"Moeda de refúgio". Ministro das Finanças acredita que volatilidade americana reforça euro
O ministro das Finanças acredita que a instabilidade no mercado americano, provocada pelas tarifas aplicadas por Donald Trump a dezenas de países e entretanto suspensas, reforça o euro, tornando-o uma moeda de refúgio. Joaquim Miranda Sarmento está esta sexta-feira na Polónia, onde vai discutir com os homólogos europeus o impacto económico das novas tarifas aduaneiras dos Estados Unidos.
“A Zona Euro está estável, sem dúvida alguma”, frisou o ministro português. “Estas medidas e esta incerteza e volatilidade sobre o mercado americano (…) reforçam o euro e tornam o euro cada vez mais uma moeda de transação, de reserva de valor e de refúgio”.
Na visão de Miranda Sarmento, também “o aumento do investimento, o aumento da componente de despesa, nomeadamente em defesa, reforçará a capacidade da Zona Euro”.
“Estamos naturalmente atentos àquilo que serão os impactos na economia portuguesa. Veremos também que níveis de tarifas é que temos, que tipo de produtos serão mais ou menos afetados”, explicou aos jornalistas. O ministro das Finanças referiu ainda a resposta portuguesa às tarifas de Donald Trump, com o primeiro-ministro, Luís Montenegro, a anunciar na quinta-feira um programa de apoio às empresas.
“Ontem tivemos a oportunidade de responder com um programa muito ambicioso de apoio às empresas, cerca de dez mil milhões euros, três por cento do PIB, muito maior do que aquele que Espanha tinha apresentado há uns dias”, afirmou Joaquim Miranda Sarmento.
“Foi um trabalho feito com as associações empresariais, responsável, pensado e preparado ao longo do tempo, não uma resposta rápida e imediata sem ponderação, que alguns exigiram logo na quarta-feira passada”.
O ministro das Finanças garantiu que “rapidamente estes apoios chegarão às empresas portuguesas”, possivelmente “dentro de algumas semanas”.Previsões “robustas”
Miranda Sarmento vincou também que as previsões de crescimento do Executivo são “robustas”, apesar de prejudicadas pela instabilidade global.
“Nós temos previsões de crescimento robustas. Naturalmente a incerteza internacional prejudica as previsões de crescimento, porque prejudica as decisões dos agentes económicos. Recordo que muitos perspetivavam défice em 2025 e agora já nem o Partido Socialista perspetiva que haja défice”, declarou.
“Nós estamos muito comprometidos em manter o equilíbrio das contas públicas. Superámos as expetativas em 2024, temos uma posição orçamental robusta em 2025 e temos confiança que (…) as contas públicas continuarão equilibradas”.
O ministro insistiu que “com estas condições económicas e com a informação que temos hoje, projetamos excedentes orçamentais para os próximos anos”.
Na visão de Miranda Sarmento, também “o aumento do investimento, o aumento da componente de despesa, nomeadamente em defesa, reforçará a capacidade da Zona Euro”.
“Estamos naturalmente atentos àquilo que serão os impactos na economia portuguesa. Veremos também que níveis de tarifas é que temos, que tipo de produtos serão mais ou menos afetados”, explicou aos jornalistas. O ministro das Finanças referiu ainda a resposta portuguesa às tarifas de Donald Trump, com o primeiro-ministro, Luís Montenegro, a anunciar na quinta-feira um programa de apoio às empresas.
“Ontem tivemos a oportunidade de responder com um programa muito ambicioso de apoio às empresas, cerca de dez mil milhões euros, três por cento do PIB, muito maior do que aquele que Espanha tinha apresentado há uns dias”, afirmou Joaquim Miranda Sarmento.
“Foi um trabalho feito com as associações empresariais, responsável, pensado e preparado ao longo do tempo, não uma resposta rápida e imediata sem ponderação, que alguns exigiram logo na quarta-feira passada”.
O ministro das Finanças garantiu que “rapidamente estes apoios chegarão às empresas portuguesas”, possivelmente “dentro de algumas semanas”.Previsões “robustas”
Miranda Sarmento vincou também que as previsões de crescimento do Executivo são “robustas”, apesar de prejudicadas pela instabilidade global.
“Nós temos previsões de crescimento robustas. Naturalmente a incerteza internacional prejudica as previsões de crescimento, porque prejudica as decisões dos agentes económicos. Recordo que muitos perspetivavam défice em 2025 e agora já nem o Partido Socialista perspetiva que haja défice”, declarou.
“Nós estamos muito comprometidos em manter o equilíbrio das contas públicas. Superámos as expetativas em 2024, temos uma posição orçamental robusta em 2025 e temos confiança que (…) as contas públicas continuarão equilibradas”.
O ministro insistiu que “com estas condições económicas e com a informação que temos hoje, projetamos excedentes orçamentais para os próximos anos”.
Tópicos